Diversificação de Investimentos: como o imóvel se comporta no seu portfólio?
Ampliar o leque de investimentos é uma técnica aplicada também no setor imobiliário para diminuir os riscos e maximizar os ganhos.
A diversificação de investimentos é uma tática conhecida no mercado financeiro para diluir os riscos e maximizar os ganhos. No cenário imobiliário, a estratégia também pode ser explorada de acordo com o perfil do comprador, que pode ser mais conservador ou ousado.
Independentemente da característica, o diretor da J. Mareze Imóveis, João Eduardo Mareze, de Apucarana, observa que o investimento no setor imobiliário é um dos mais seguros. “O investimento em imóveis é uma alternativa consolidada para quem busca formação de patrimônio”, garante.
Ele observa ainda que um imóvel pode se comportar de diferentes maneiras no mercado para atender o objetivo do proprietário. “Quando se tem como objetivo ter a casa própria (quitada), a aquisição é uma forma de se proteger de variações econômicas, como inflação ou taxa de juros”, diz.
Já imóveis para locação se comportam de forma diferente, segundo o diretor da J. Mareze. “O imóvel de renda para locação, usado às vezes como reserva de valor ou moeda de troca, faz com que a renda mensal possa ser “sacada” do investimento sem medo de perda de valor de compra, ou seja, à medida que o imóvel adquirido está quitado, não é mais necessária a preocupação se aquele valor investido compra ou não aquele bem”, pontua.
João Eduardo complementa que o imóvel, além da aquisição inicial, pode receber reinvestimentos. “Um terreno pode ter a construção de uma casa ou ser subdividido; um apartamento pode ser reformado. São várias as opções e estratégias para valorizar o imóvel”, exemplifica.
Perfis de imóveis – O diretor da J Mareze comenta que cada imóvel, pela sua característica e finalidade, tem um perfil. “Terrenos, por exemplo, têm baixo custo de manutenção e entende-se que não têm depreciação, mas alto potencial de valorização”, diz.
Já imóveis residenciais, segundo ele, permitem renda perene (na maioria das vezes) e valores acessíveis, inclusive com linha de crédito. Ao longo do tempo, esses imóveis geram necessidade de manutenção e benfeitoria, mas podem contar com valorização individual e do entorno. João Eduardo cita ainda os imóveis comerciais. “Normalmente, esse tipo de construção tem valor maior e rentabilidade mais alta, mas pode ficar mais exposta aos riscos econômicos, entre outros, como a inadimplência”, diz.